Friday, January 18, 2013

De volta


Faz cinco anos que aquela turma explorou Macau e a China pela primeira vez. Não seria exagero dizer que foi uma época mágica. Cada esquina era uma descoberta. Acordávamos todos os dias cheios de vida e alegria, para explorar aquelas ruelas tão... portuguesas... e conhecer aquele povo tão... diferente.

Indefinido, perdido entre sua identidade oriental e sua bagagem ocidental, espremida entre a China de outrora, Portugal das navegações, e a modernização chocante de agora. É chinesa? Ou é portuguesa? Ou é apenas a mesma vila de pescadores tentando levar sua vida, alheia a fronteiras e classificações? Isso é Macau. É fascínio e aventura, mas também é a vida pacata e devagar, se você se deixar perder pelas ruelas, praças e becos.

Agora, uma parte daquele grupo está prestes a se reunir. Foram cinco anos para se perder na vida, suficiente para anestesiar os sentidos e o olhar fascinado daquela época. Mas ninguém esqueceu. E agora estamos de volta!

Friday, March 7, 2008

The end

As my semester in Macau has ended, so has the perspective of new coming posts in this blog. Macau was really a unique experience. A unique blend of cultures. A region only a fraction of the size of a normal chinese city, but an economy as promising as that of countries many times its size. A place for pleasant walks through old-time lanes and the seaside.

I created a new blog: People call me 張厚雄. The link is

http://changantonio.blogspot.com

I decided to stop writing on this blog not because I don't like it, much by the opposite way: I like it too much to change its name, meaning, purpose.
Hangzhou is definitely going to be a completely different experience, therefore writing about it on the same blog will give it a completely different mood and purpose, making the previous posts much less interesting.
Also, if I changed the name "there is something about Macao" I would also have to change the link's address, which would be just as good as creating a new blog...
My new blog is going to have a lot to do with chinese language. Hope you all find it interesting...

Friday, January 25, 2008

Da Tailandia...

Dessa vez resolvi escrever diretamente a partir de meu destino de viagem. Qdo se deixa para escrever depois as memorias desvanecem, e o textoperde em riqueza e sabor. Isso qdo escrevo depois, ja que tantas vezes deixei de escrever ideias q tive.
Portanto, mando noticias direto da ilha de Ko Chang, na Tailandia. Estou hospedado num bungalow, uma especie de cabana imitando as casas tipicas dos pescadores. A praia fica a alguns passos de distancia... Vim d onibus do Cambodia, onde visitei os templos de Angkor. Antes de la estive em Bangkok, onde vi o Grand Palace, o Wat Pho e o Wat Arun.
Existem algumas impressoes de q gostaria de falar: a cultura hippie q encontrei nos "backpacker-mecca" (principalmente aqui em Ko Chang) na Tailandia;
amizade e orgulho no povo cambojano;
cultura asiatica;
cultura ocidental e asiatica.

Mas tudo isso fica para depois novamente... lembrei-me de que o tempo voa qdo escrevo, e q essa brincadeira pode sair cara... mais uma vez, fica para depois...

É agora dia 7 de Março, e resolvi escrever sobre a Tailândia depois de tanto tempo. Talvez porque o frio daqui já encheu o saco e me faz lembrar dos meus dias em Ko Chang andando de chinelo e bermuda...
Bom, a Tailândia é realmente um ótimo lugar para visitar.

É um país de monumentos impressionantes; mesmo já tendo visto fotos antes, não é nada como estar lá: não esperava me surpreender tanto. Bangkok

É um país culturalmente rico, com uma longa história; achava que saber cultura e mitologia chinesa já era bastante com o que me ocupar na Ásia... mas a Tailândia ainda oferece mais. Chiang Mai, Ayutthaya

É um país de rica fauna e flora, indo de golfinhos a elefantes. Ko Chang...

E para completar tem lindas praias, algumas com águas transparentes, corais e peixes coloridos. Ko Tao, Ko Phiphi, Ko Chang...

Wednesday, January 16, 2008

Mudança

Hoje é o meu último dia como estudante da Universidade de Macau.

Fora as tristes despedidas e grandes lições de vida, mudanças mais palpáveis podem ser enunciadas:

Dia 18 de fevereiro me registrarei como aluno da ZheJiang University. Estudarei chinês por seis meses. Seis meses me focando na única coisa que me fez sentido estudar nos últimos dias.
Essa universidade fica na província de ZheJiang, na cidade de HangZhou, a capital. Hangzhou é considerada a melhor cidade da China para se viver. O West Lake foi aclamado por séculos por poetas, artistas e turistas. A cidade, diz quem foi, é linda.
Além de tudo, a universidade é considerada a quarta melhor da China.
Também é onde minha avó estudou.
Lá pretendo comprar uma bicicleta e passear muito pelo West Lake e outros lugares. Mas o principal é estudar muito.

Mudanças essenciais do blog também ocorrerão. Provavelmente vou mudá-lo de endereço, e de nome. Mas também é possível que eu pare de escrevê-lo, pois as últimas vezes que estive na China não consegui acessar nenhum blog do blogspot.

A mudança de universidade me faz refletir sobre uma certa área de confluência conceitual entre independência e individualismo. É possível ser independente sem ser individualista? Como aceitar tantas despedidas e seguir em frente? Como seguir em frente sem se esquecer das pessoas de quem você ainda não teve que se despedir?

Monday, January 14, 2008

Wednesday, January 9, 2008

Made in... Macau??

Dia desses eu acordei,
Calcei meus chinelos Made in Malaysia, e
Comi pão feito em Hong Kong com manteiga australiana.

Depois comi Sucrilhos feito na Tailândia,
com leite feito na Mongólia Interior

e


uma banana filipina.




Percebi que algo estava acabando e resolvi ir ao supermercado.

No supermercado, vi

Frutas filipinas, chinesas, americanas e japonesas

Arroz e cereais da Tailândia

Sucos, cereais, enlatados, embutidos, biscoitos e vinhos de Portugal

Laticínios da Austrália e Nova Zelândia

Pão, bebidas, cosméticos, jornais, eletrônicos e todo tipo de coisa de Hong Kong

canetas, biscoitos, e acessórios de cozinha Made in Japan

bebidas e eletrônicos de Taiwan

Biscoitos, bolos, chocolates coreanos......................
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É que os setores primário (agricultura, mineração, pesca) e secundário (manufatura) de Macau não chegam a 10% do PIB. Pequenininha do jeito que é, mal tem espaço para cultivar e processar. E mais com os casinos e o turismo indo às alturas pouca gente se interessa em investir nas atividades primárias e secundárias de Macau: pesca, palito de fósforo, fogos de artifício e tecidos.

Tuesday, January 1, 2008

Guilin e Yangshuo

Em Guilin, sabia que ia ver cenários muito bonitos. Sabia do rio Li, e das montanhas que o circundam. E o que achei por lá não foi nada diferente disso. Só não imaginava que as tais montanhas pudessem ser tantas, para todo lado, e que seus formatos fossem tantos e tão pitorescos. Elas estão em volta do rio, na cidade, no campo, nas vilas, na estrada... e é impossível se cansar de reparar no formato de cada uma.

















E quando digo campo, não digo fazendas ou ranchos, mas sim antigas vilas de camponeses, muitas de cultura ricamente preservada...

Bom exemplo é a vila Ping'An, povoada pela minoria Zhuang e com 600 anos de idade! Chegamos a essa vila, porque Mike, um local que se ofereceu de guia, nos havia recomendado uns certos famosos terraços de arroz, chamados de ~ terraços das costelas do dragão (Dragon's Backbone Rice Terraces). Não sabíamos nada sobre as minorias étnicas da região nem muito menos da vila, mas as impressionantes fotos dos terraços nos convenceu a ir. Numa caminhada até os mirantes, fiquei absolutamente maravilhado pela vila. Todas as casas são construídas em madeira, em arquitetura única e autêntica. Os camponeses andam por aí transportando toras de bambu, frutas, raízes, sacas de arroz. As mulheres cortam os cabelos apenas uma vez na vida, e usam belas roupas coloridas. Um misto de satisfação e tristeza me vinha quando os outros estrangeiros repetiam "this is really China, this is what I've come here to see" (, and not grey forests of concrete, pollution and people spitting in the floor). É triste que para se ver "a verdadeira China" um turista tenha que procurar pelas minorias, ao invés da etnia chinesa por origem...
nos mirantes, a visão teria de ser algo assim:(foto de uma foto... aproveitando para mostrar a roupa tradicional Zhuang...com os terraços no fundo)
Mas a vista foi essa:


de tanta neblina.........

No entanto, estou longe de pensar que não valeu a pena. A vila em si valeu a jornada, pela beleza e pelos costumes.